MARIA HOMEN

Noite linda, noite de lua cheia
As estralas me guiam moça, da juremeia
Ela é bonita, protetora das mulheres
Trabalhou no Caes, no pesado sim senhor
Eu pedi uma flor, ela me deu um jardim
Jogou fagulhas de luz, no meu caminho
Até agora esqueçi de perguntar
Nas estradas da vida como posso lhe chamar

Moça quel é o seu nome ?
Na beira do Caes sou Maria Homen !

Atabaques, Sua Origem e importância !


O atabaque é um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás, Nkisis e Voduns.
Atabaque
O atabaque é feito em madeira e aros de ferro que sustentam o couro. Nos terreiros de candomblé, os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le". O rum, o maior de todos, possui o registro grave; o do meio, rumpi, em o registro médio; o lé, o menor, possui o registro agudo. O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os tambores, utiliza-se um agogô; em algumas casas tocam-se também cabaças e afoxés
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos blocos de afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, o cilindro de madeira só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o rumpi e o le.

Os atabaques são chamados de Ilubatá ou Ilú na nação Ketu, e Ngoma na nação Angola, mas todas as nações adotaram também os nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de serem denominação Jeje.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.

Na Calada da Noite

Bate tambor na calada da noite oh negro!
Bate tambor até o dia clarear
Bate tambor na calada da noite
oh negro!
Bate tambor para louvar seu Orixá!

O Negro é vida, é história, é lamento
Um povo sofrido que viveu a escravidão
Vindos da Africa,onde tinham liberdade
Pra viver num mundo novo de tortura e opressão.

ê ê ê senzala
ê ê ê senzala aê
ê ê ê senzala
bate tambor o negro se libertou

ê ê ê senzala
ê ê ê senzala aê
ê ê ê senzala
Hoje não existe tanta dor.

Ogum


Armadura de aço e uma lança na mão              REFRÃO
Pai Ogum venceu a guerra ele matou o dragão

Se a estrada é longa, tá difícil de andar
É chamar pelo seu nome ele vem te amparar
Ele é Ogum, é Pai, é Protetor
Foi nos campos de batalha,pai Ogum se consagrou
Se o filho chama,ele vem lhe ajudar
Sua força é poderosa,não deixa filho tombar
É nessa hora que ele emana seu poder
Pai Ogum é poderoso e seu filho pode crêr.

Refrão

Lutou nas guerras sempre combateu o mal
Pai Ogum na nossa Umbanda é o nosso general
Sua bandeira tem bordado uma cruz 
Pai Ogum venceu demanda em nome de Jesus.
E na Umbanda quando vem pra saravá,
Ele vem das matas virgens, vem da terra ou pelo mar
Sua falange tem a força e poder
Pai Ogum é glorioso não deixa filho sofrer...

COBRA-CORAL Valente caçador

Ele é Cobra Coral
Valente caçador -Bis
Quando vem de suas matas ( meu caboclo )
Traz Paz e Amor

Chove chuva miudinha pra molhar o meu sertão
A Umbanda é sua vida e ele é minha proteção
A macaia está em festa o caboclo vai chegar
Oi segura a curimba Cobra Coral quem vai bradar

REFRÃO

A chuva molhou a terra e fez brotar no juremá
Uma linda flôr que deu no seu manacá
Prosperidade e fartura na terra ele vem dá
Ele é Cobra Coral guardião do meu gongá

Ô ô Jurema eu ví ele chegar
Ele é caboclo indio bis
Guerreiro do juremá
                                                                     EXU MARABÔ



Exu... quando eu passei naquela estrada, eu ouvi uma gargalhada eu parei para ver quem era.-Biz
E aquele homem de capa preta me falou, boa noite moço eu me chamo Marabô -Biz
Se precisar sabe onde eu estou, se quizer ser protegido eu serei seu protetor -Biz
Seu Marabô, Seu Marabô, esse Exu ele sempre me ajudou...
Seu Marabô, Seu Marabô, Venha na UMBANDA vem mostrar o seu valor.


                                                     

Deusa dos Raios

Deu um clarão no céu
As nuvens se esconderam
Mais derrepente, deu uma ventania
Era a Deusa dos Raios Ynasã que aparecia

Linda como ouro na cor
Sua coroa é cravejada de brilhantes

Ô Ieparrêi, Ieparrêi Oya
Ilumina meus caminhos por onde eu passar

Ogum dá ao homem o segredo do ferro




Na Terra criada por Obatalá, em Ifé, os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade. Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra ou metal mole. Por isso o trabalho exigia grande esforço. Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa. Era necessário plantar uma área maior.
Os orixás então se reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar a área de lavoura. Ossain, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar o terreno. Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo modo que Ossain, todos os outros Orixás tentaram, um por um, e fracassaram na tarefa de limpar o terreno para o plantio. Ogun, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros Orixás tinham fracassado, Ogun pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno. Os Orixás, admirados, perguntaram a Ogun de que material era feito tão resistente facão. Ogun respondeu que era o ferro, um segredo recebido de Orunmilá. Os Orixás invejaram Ogun pelos benefícios que o ferro trazia, não só à agricultura, como à caça e até mesmo à guerra.
Por muito tempo os Orixás importunaram Ogun para saber do segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si. Os Orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca do que ele lhes ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente. Ogun aceitou a proposta. Os humanos também vieram a Ogun pedir-lhe o conhecimento do ferro. E Ogun lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram sua ança de ferro. Mas, apesar de Ogun ter aceitado o comendo dos Orixás, antes de mais nada ele era um caçador. Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora numa difícil temporada. Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho. Os Orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado. Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado. Ogun se decepcionou com os Orixás, pois, quando precisaram dele para o segredo da forja, eles o fizeram rei e agora dizem que não era digno de governá-los. Então Ogun banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas, pegou suas armas e partiu. Num lugar distante chamado Irê, construiu uma casa embaixo da arvore de Acoco e lá permaneceu. Os humanos que receberam deOgun o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebravam a festa de Uidê Ogun. Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros fazem sacrifícios em memória de Ogun. Ogun é o senhor do ferro para sempre.

YEMANJÁ SOBÁ

Yemanjá, deusa das águas claras rainha das ondas sereia do mar
Flores brancas na areia para oferta a mamãe sereia
Uma estrela no céu brilhou, as ondas na areia chegou levando as flores para o mar
Ô...Yemanjá, as ondas vieram buscar as flores que vim lhe ofertar
Ô...Yemanjá, as ondas vieram buscar as flores que vim lhe ofertar
Ô Yemanjá, Yemanjá Sobá
Ô Yemanjá, Yemanjá Sobá

SILENCIO !!!



Dia na semana: Segunda-feira
Dia no ano: 16 de Agosto e 2 de Novembro
Ferramentas: Xaxará , lança, lagdibá
Domínios na natureza: Terra, interior da terra, pestes...
Domínios no homem: Vida e morte, doenças epidêmicas, cura para doenças, saúde.
Local: Gruta, a pedra furada. Cemitério.
Cor: Branco e Preto para Obaluiaê e Preto/branco/vermelho para Omulú.
Saudação: Atotô Ajuberô!

É o Orixá da terra, do interior da terra, que conhece seus fundamentos, seus segredos.
É o Orixá da saúde, da doença, da vida, da morte.
É Orixá que cura, é Orixá que mata.

A relação entre o interior da terra e os mortos é nítida, a terra come os mortos,
os transforma em pó novamente daí sua ligação a Obaluiaê, O dono da Morte e da Vida.

É Orixá do mistério, que cobre o rosto com o filá de palha-da-costa (aze), pois ninguém
pode olhar diretamente para ele, ninguém olha fixamente o sol, ninguém olha fixamente
Obaluiaê.

Omulú esconde o que os olhos humanos não devem ver.
O segredo da morte. Omulú venceu a morte, venceu Ikú.
É ele quem tem os segredos do renascimento.

Pra breves esclarecimentos. Diz uma lenda:

"Omulú nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe, Nanã Buruku, na beira da praia.
Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele. Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol. Por essa passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê."

Canto de Liberdade

Ecoou um canto forte na senzala
Ecoou um canto forte na senzala
Negro canta, negro dança
Liberdade fez valer
Não existe sofrimento
Não existe mais chibata
Só existe esperança
Para um novo amanhecer


Povo negro, povo forte
Trabalhavam pro senhor
E sofriam as maldades
Praticadas pelo feitor
O sangue, o suor e a lágrima
Renovavam a força pra lida
Pois sabiam que o sofrimento
Purificava pra nova vida


Ecoou um canto forte na senzala
Ecoou um canto forte na senzala
Negro canta, negro dança
Liberdade fez valer
Não existe sofrimento
Não existe mais chibata
Só existe esperança
Para um novo amanhecer


Do Congo, de Angola ou de Mina
Bahia, Aruanda ou Cambinda
São os Velhinhos da Umbanda
Que encaminham nossas vidas
Esqueceram o terror da senzala
Do cativeiro as crueldades
Pois voltaram pra esta terra
Pra prestar a caridade


Ecoou um canto forte na senzala
Ecoou um canto forte na senzala
Negro canta, negro dança
Liberdade fez valer
Não existe sofrimento
Não existe mais chibata
Só existe esperança
Para um novo amanhecer


Nanã é uma santa é uma rainha
vovó Nanã mora no fundo do mar.
Nanã é uma santa é uma rainha
vovó Nanã mora no fundo do mar
O Salubá, Salubá Nanã.
O Salubá, Salubá Nanã.

Salve a senhora mãe das mães !

Xangô, Kaô Kabecilê


Eu vi as águas rolar, cachoeira roncar, derrepente parou
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira, Pai Xangô la na pedreira
É lelé ou Kâo
É lelé ou Kaô, é lelé ou Kaô !

Kaô Kabecilê Xangô ! Salve o rei do fogo !

Ogum Megê

No alto da romaria, eu vi um cavaleiro de ronda, (bis)
Trazia espada e a lança na mão,
Ogum Mege guerreou e venceu o dragão,
A primeira espada quem ganhou foi ele, (bis)
Mas ele é, ele é Ogum Mege, ele veio de Aruanda
Pra seus filhos proteger...

Ogum Beira-Mar

A sua espada brilha no raiar do dia,
Seu Beira Mar é filho da Virgem Maria (bis)
Seu Beira Mar, beirando areia,
Seu Beira Mar é filho da Mamãe Sereia.

Ogum Beira-Mar

Ele jurou bandeira, ele tocou clarim,
Com seu exercito branco, ele lutou por mim,
Na beira da praia, Ogum Sete Ondas, Ogum Beira Mar

Ogum Iara

Se meu pai é Ogum,
Vencedor de demanda,
Ele vem de Aruanda,

Pra salvar filhos de Umbanda,
Ogum, Ogum Iara, Ogum, Ogum Iara,
Salve os campos de batalha, salve as Sereias do mar, Ogum, Ogum Iara.

Pretos Velhos




Pretos-velhos são espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
São entidades desencarnadas que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Tríplice Caminho (AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda,rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.
São os Mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o Amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são Mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
Os Pretos Velhos: Os espíritos da humildade, sabedoria e paciência.
Os Pretos Velhos são entidades cultuadas pelas religiões afro-brasileiras, em especial a Umbanda. Nos trabalhos espirituais desta religião, os médiuns incorporam entidades que possuem níveis de evolução e arquétipos próprios. Estas se dividem em três níveis:
As Crianças – chamadas eres, ou ibejis, representam a pureza, a inocência, daí sua característica infantil.
Os Caboclos – onde se incluem os Boiadeiros, Caboclos e Caboclas, representam a força, a coragem, portanto apresentam a forma do adulto, do herói, do guerreiro, do índio ou soldado.
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.

Qualidades de Exú

A linha de Exus, é outra linha independente, assim como Ibeji, engloba-se no plano número 1 da Umbanda, através do qual tem se acesso aos planos positivos, por mérito e evolução, conseguidos através do trabalho de sapa.
Exú é a Polícia de Choque da Umbanda, é quem cobra na hora e também é quem tem maior ligação com os seres encarnados. Existem três tipos de Exu, à saber:

  1. EXU PAGÃO
  2. EXU BATIZADO
  3. EXU COROADO
EXU PAGÃO: é aquele que não sabe distinguir o Bem do Mal, trabalha para quem pagar mais. Não é confiável, pois se pego, é castigado pelas falanges do Bem, então volta-se contra quem o mandou.
EXU BATIZADO: é todo aquele que já conhece o Bem e o Mal, praticando os dois conscientemente; são os capangueiros ou empregados das entidades, à cujo serviço evoluem na prática do bem, porém conservando suas forças de cobrança.
EXU COROADO: é aquele que após grande evolução como empregado das Entidades do Bem, recebem por mérito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positivas, Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Oguns, Xangôs e até como Senhoras.


Elemento e força da natureza: fogo
Dia da semana: segunda-feira
Chakra atuante: básico ou sacro
Planeta regente: Saturno e Plutão
Cor vibratória: vermelho (totalmente), variando a tonalidade de acordo com sua evolução
Cor representativa: vermelho e preto, branco e preto, preto e amarelo (vide nota especial no final do capítulo *)
Cor do colar (guia): vermelho e preto, branco e preto, preto e amarelo, como acima
Saudação: Aruê-Exu, Arô-Exu ou Laroiê-Exu
Negativo: Quiumbas
Amalá: carne de porco ou de boi crua, cabrito, galinha preta, farofa com azeite de dendê, pimenta da costa, pipoca sem sal e sem açúcar, banana d'água
Otí: cachaça para os machos e champanhe ou anis para as fêmeas
Local de entregas: encruzilhadas, cemitérios, praias, lodo, pedreiras, etc.

Abre a Roda

Abre a roda ,deixa a pombogira trabalhar
Abre a roda ,deixa a pombogira trabalhar
Mas ela tem, ela tem peito de aço
Ela tem peito de aço e o coração de sabiar.

Logum Edé é salvo das águas.




Logum Edé era filho de Oxóssi com Oxum.
Era o príncipe do encanto e da magia.
Oxóssi e Oxum eram doi sorixás muito vaidosos e orgulhosos e por isso viviam brigando.
A vida do casal estava insuportável e resolveram que era melhor se separar.
O filho ficaria metade do ano nas matas com Oxóssi e a outra metade com Oxum no rio.
Com isso, Logum se tornou uma criança de personalidade dupla:
cresceu metade homem, metade mulher.
Oxum proibiu Logum de brincar nas águas fundas,
pois os rios eram triçoeiros para uma criança de sua idade.
Mas Logum era curioso e vaidoso como os pais.
Logum não obedecia à mãe.
Um dia Logum nadou rio adentro, para bem longe da margem.
Obá, dona do rio, para vingar-se de Oxum, com quem mantinha antigas querelas,
começou a afogar Logum.
Oxum ficou desesperada
e pediu a Orunmilá que lhe salvasse o filho,
que a amparasse no seu desespero de mãe.
Orunmilá, que sempre atendia à filha de Oxalá,
retirou o príncipe das águas traçoeiras e o trouxe salvo à terra.
Então deu-lhe a missão de proteger os pescadores
e a todos os que vivessem das águas.
Dizem que foi Oiá quem retirou Logum Edé da água e temrinou de criá-lo juntamente com Ogum.
Loci Loci!!! que nunca nos falte o encanto!

Iemanja cura Oxalá e ganha o poder sobre as cabeças.







Quando Olodumare fez o mundo,
deu a cada orixá um reino, um posto, um trabalho.
A exu deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas.
A Ogum deu o poder da forja, o comando da guerra e o dominio dos caminhos.
A Oxóssi ele entregou o patronato da caça e da fartura.
A Obaluaê deu o controle das epidemias.
Deu a Oxumare o arco-íris e o poder de comandar a chuva, que permite as boas colheitas e afasta a fome.
Xangô recebeu o poder do trovão e o império da lei.
Oyá ficou com o raio e o reino dos mortos,
enquanto Euá foi governaros cemitérios.
Olodumare deu a Oxum o zelo pela feminilidade, riqueza material e fertilidade das mulheres.
Deu a Oxum o amor.
Obá ganhou o patronato da familia
e Nanã, a sabedoria dos mais velhos,
que ao mesmo tempo é o principio de tudo,
a lama primordial com que Obatalá modela os homens.
A Oxalá deu o privilégio de criar o homem,
depois que Odudua fez o mundo.
E a criação se completou com a obra de Oxaguiã,
que inventou a arte de fazer utensílios, a cultura material.
Para Iemanjá, Olodumare destinou os cuidados de Oxalá.
Para a casa de Oxalá, foi Iemanjá cuidar de tudo:
de casa, dos filhos, do marido, da comida, enfim.
Iemanjá nada mais fazia que trabalhar e reclamar.
Se todos tinham algum poder no mundo,
um posto pelo qual recebiam sacrificios e homenagens,
por que ela deveria ficar ali em casa feito escrava?
Iemanjá não se conformou.
Ela falou, falou e falou nos ouvidos de oxalá.
Falou tanto que oxalá enlouqueceu.
Seu Ori, sua cabeça, não aguentou o falatório de Iemanjá.
Iemanjá deu-se então conta do mau que provocara e cuidou de Oxalá até restabelecê-lo.
Cuidou de seu Ori enlouquecido,
oferecendo-lhe agua fresca, obis deliciosos, apetitosos pombos brancos, frutas dulcíssimas.
E Oxalá ficou curado.
Então, com o consentimento de Olodumare,
Oxalá encarregou Iemanjá de cuidar do Ori de todos os mortais.
Iemanjá ganhara enfim a missão tão desejada.
Agora ela era a senhora das cabeças.

A Importância de um Ogãn



Louvação aos Ogãs
Ponto de Autor Desconhecido
"Ah, como é lindo o batuque do Tambor
Ah, como é lindo o batuque do Tambor
Na Umbanda linda de Nosso Senhor
Na Umbanda linda de Nosso Senhor

É a mensagem que enaltece os Orixás
É a oração que elevo ao senhor
É a vibração que nos faz incorporar
Sem batuque na umbanda
Não se pode trabalhar

Eu não sabia, mas agora aprendi
Que o canto faz a gira de Umbanda
Quem canta, encanta a vida dos Orixás
É uma benção, divina que emana muita paz"
Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas “partes” de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.

Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos “marcam” todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.

Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o transe mediúnico.

Esse processo também é muito utilizado nas culturas xamânicas do mundo afora.

Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal, ativando – os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores (básico, esplênico e umbilical), criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.

As ondas energéticas – sonoras emitidas pela curimba, vão tomando todo o centro de Umbanda e vão dissolvendo formas – pensamento negativas, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais. A curimba tranforma – se em um verdadeiro “pólo” irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.

Os pontos transformam – se em “orações cantadas”, ou melhor, verdadeiras determinações de magia, com um altíssimo poder de realização, pois é um fundamento sagrado e divino. Poderíamos chamar tudo isso de “magia do som” dentro da Umbanda.

A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de “chamada” das linhas, “subida”, “firmeza”, “saudação”, etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico - espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos. Portanto a curimba não funciona como um “telefone”, mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.
Falando agora da função de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da função de “ogã” como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importância deles serem bem preparados para exercerem tal função. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o ogã é “qualquer um que não incorpore” persiste. Mas afirmamos, o ogã como peça fundamental dentro do ritual é também um médium intuitivo que tem como função comandar todo o “setor” da curimba. Por isso faz - se necessário que seja escolhido uma pessoa séria, e não uma pessoa que só queira cargo e se envaideser ou buscar ficar mandando ou bajulado deve ser uma pessoa estudada, conhecedora dos fundamentos da religião.

Além disso, o ideal é que o “neófito” que busca ser um novo ogã procure uma escola de curimba, onde aprenderá os fundamentos, os toques de nação e “como”, “o quê” e “quando” cantar.

Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O "cargo" de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim, e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.

Por fim, queremos fazer alguns comentários a cerca da espiritualidade que guia os trabalhos da curimba. Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de não incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba – giras, etc, que por motivos próprios trabalham nos “bastidores”, sem incorporarem ou tomarem a “linha de frente” dos trabalhos espirituais. Também existe uma corrente de espíritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. São mestres na música de Umbanda, verdadeiros guardiões dos mistérios do “som”. Normalmente apresentam – se com a aparência de homens e mulheres negras, com forte complexão física para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um “escravo” da época colonial, como até mesmo o terno e o vestido branco.

São espíritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem – se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manutenção da energia e sua dissipação dentro do terreiro. Muitas vezes chega a acontecer uma espécie de “incorporação” desses guias com os ogãs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experiência em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele é necessário e depois você simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspiração desses mentores.

Algumas vezes também, em festas de Umbanda e dos Orixás, onde muitos se reúnem, percebemos que diversos espíritos chegam portando seus “tambores astrais”, percutindo – os a partir do astral, ajudando na sustentação e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas. Isso é muito comum, por exemplo, nas festividades de Iemanjá, no fim do ano.

Quando os guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão também, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores “anônimos” do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma “simples” e humilde gira de Umbanda?

Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes é pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolição dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os próprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse “campo” , como também, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento mediúnico, onde percebemos claramente que o "animismo" acontece por despreparo do médium, falta de estudo ou orientação e não pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques é como “tampar o sol com a peneira”. Afinal, como explicado parágrafos acima, o atabaque quando bem utilizado é ótima ferramenta para o desenvolvimento mediúnico.

Malandro

Foi.. Foi num cabaré da lapa. 
Ô foi na lapa que malandro se criou. (2x)
Veio de longe, 
Sofreu bastante, 
Mas foi na lapa
Que malandro se encontrou.

Desde pequeno mostrou que era malandro, 
Mais nesse tempo malandragem diferente. 
Passou perrengue, 
Perdeu os pais, 
Porem ogum lhe levou pra quele cais. 

Chegou aqui sem saber oque fazer, 
Onde morar o q fazer para comer,
E pai ogum colocou em seu caminho, 
Uma mulher que sofria sem carinho. 

[Refrão]
Foi crescendo, conhecendo a malandragem, 
Pouco a pouco conhecido na terra da vadiagem.
Ô maladrinho na terra do malmequer, 
Fuma, bebe, joga ronda mais conquiste essa mulher.
Ô malandrinho tu é de mais, 
Quem te conhece não te esquece nunca mais.   
Deu uma blitz no morro a policia vem aí   (2x)
Malandro que é malandro se escondeu lá na figueira   (2x)
Olha ele aí, olha ele aí   (2x)
Lá no morro sim é lugar de tirar onda 
Lá no morro sim é lugar de tirar onda 
Aonde se bebe Cachaça
Se fuma maconha 
E se joga ronda   (2x)
Eu andava triste pela estrada
Eu acompanhava uma voz a me guiar,
Continuei andando parei na encruzilhada,
Eu então senti aquela voz a me deixar.
Era meia noite e o galo cantava
Derrepente veio uma gargalhada pelo ar, 
Em um piscar de olhos eu não acreditava, 
Estava na minha frente malandrinho da estrada


Sambou, Sambou Malandrinho sambou 
Sambou, Sambou Malandrinho sambou 
No meio da Encruzilhada malandrinho sambou
No meio da Encruzilhada malandrinho sambou

Malandro Trabalhador

Ele é malandro por ser trabalhador    (2x)


Tem um chapéu de panamá
Um terno branco, e um anel de doutor
Tem o seu nome na glória
Por tantas vitórias que Oxalá determinou
Fazer o bem, sem olhar a quem 
Se você tá perdido ele vai lhe mostrar o caminho do bem

Brado de Xangô

Ele bradou na aldeia
Bradou na cachoeira em noite de luar
No alto da pedreira
Vem fazer justiça, pra me ajudar       (2x)

Ele bradou na aldeia, Kâo kâo
E aqui vai bradar, Kâo kâo
Ele é Xangô da pedreira
Ele nasceu na cachoeira
Lá no juremar.

Chamada de Boiadeiro

Xo xo xo passarinho saia da beira da estrada
Xo xo xo passarinho saia da beira da estrada
Que aí vem seu boiadero tocando a sua boiada  (2x)

Casa Pequenina

Vocês estão vendo aquela casinha pequenina
Lá no alto da colina que eu mandei fazer    (2x)
É lá que malandro mora, otário não tem moradia   (2x)

Rei das matas

Meu pai oxossi é rei das matas
Rei de ketu rei das caças
meu pai oxossi e caçadorE
e são sebastião-BIZ
ele e pai padroeiro é protetor-BIZ
(é o Verde)

E o verde das matas
e o arco e a flecha
e a corte de odé
e o encanto e a magia do poder,so seu axé
Que se espalha pelos tempos
nos terreiros de umbanda
na roça de camdomblé
sempre ajuda e levanta
todo aquele que tem fé

é 7 lagoas, 7 estrelas é rompe-mato! OKÊ OKÊ
okê... caboclo velho                       
é seu arranca-toco, e gira sol é flecheiro 
é seu ventania é seu boiadeiro
mais também é cabocla jurema
7 montanhas,Jupiara e jacira
seu 7 flechas, guaraci, cobra-coral
é caboclo roxo,caboclo da lua
é iara seu pena branca e jupira    -BIZ

mais são tantos outros, que não da para mensionar
mais em nome de Oxalá
es a minha louvação meu pai...
meu pai sua falange e infinita
e tão forte e tão bonita é a minha proteção

é meu coração, cheio de emoção
por ter meu viver na palma da sua mão    -BIZ

Saudação a Obá-Leci Brandão

Nuvem de poeira d'água

Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da Deusa Oxum!
Ora Aieiê, ô!
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da Deusa Oxum
Beleza pura, linda e cristalina
Essa Deusa menina com perfume da flor
Encanto doce da natureza
Me inspira beleza, vaidade e amor
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da Deusa Oxum
Ora Aieiê, ô!
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da Deusa Oxum!
Quando se banha na beira do rio
O sol irradia energia e calor
Dona do ouro, Deusa poderosa
Pedra preciosa cheia de esplendor
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da Deusa Oxum!
Ora Aieiê, ô!
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da Deusa Oxum!

Chefe da Calunga

Ele é um grande orixá
Ele é o Chefe da Calunga
Ele é seu Atotô é Obaluaiê   (2x)

Casinha Branca

Casinha Branca, casinha branca
Que eu mandei fazer.    (2x)
Pra oferecer a meu pai Omulu
Seu Atotô Obaluaiê.    

Salve minha mãe Oxum
Salve Nanã Buruquê
Seu Atotô Obaluaiê      (2x)

Oxossi divino

Oxóssi, filho de Iemanjá
Divindade do clã de Ogun
E Ibualama Erinlé
Que Oxum levou pro rio
E nasceu Logum Ede

Sua natureza é da lua
Na lua Oxóssi é Odé
Odé Odé, Odé Odé
Rei de Ketu
Caboclo da mata Odé Odé

Quinta-feira é seu ose
Axoxó,feijão preto,camarão, amendoim
Azul e verde suas cores
Calça branca rendada
Saia curta estampada
Oja e curaça pratiada
Na mão Ofa Erukere
Oke Oke Oke Aro Oke
A Jurema é a ávore sagrada
Oke Aro Oxóssi
Oke Oke

Refrão(2x):
Na Bahia: São Jorge
No Rio: São Sebastião
Oxóssi é quem manda
Na banda do meu coração

Toque Para Oxossi

Vou Bater meu tambor,
Vou Tocar Adjá
Com liscensa Oxossi
Vou lhe chamar
Kearô Kearô, Sindo Lêle
Ele é o rei das matas
Que vem nos Valer

Leci Brandão-Saudação a Oxumarê


Rosa Caveira

Sacode o pó que chegou Rosa Caveira!
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)


Suas mandingas são
Cercadas de mistérios.
Saravá a Pomba Gira
Que vem lá do cemitério.


Se diz que faz é melhor não duvidar,
Porque a Rosa Caveira
Promete para não faltar.


Sacode o pó que chegou Rosa Caveira!
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)


Levo uma rosa quando vou ao seu axé.
Falo com Rosa Caveira,
Porque nela eu tenho fé.


Tudo o que peço nunca me deixou faltar.
Ela é muito famosa e não é Mojubá.


Sacode o pó que chegou Rosa Caveira!
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)

Palácio de Nobre

Trocou palácio de nobre pela casa de sapê
Meu pai é Obaluaiê   (2x)


Meu pai é rei poderoso, que mora dentro da terra
É orixá milagroso que o campo santo governa
Se meu corpo está ferido, a ele vou recorrer
Quando tudo está perdido, Ele é quem vem me valer

Trocou palácio de nobre pela casa de sapê
Meu pai é Obaluaiê   (2x)

Grande é sua riqueza ninguem,ninguem pode calcular
É o protetor da pobreza, a todos quer ajudar
Filá de palha santa ele força, ele é poder
Colosso são suas flores, que aliviam o meu sofre

Caboclo 7 Flechas

O Seu Cavalo Corre
Corre E Ninguém Vê!
Salve O Seu Sete Flechas
E O Seu Ogum Megê!


E Lá Vem Vindo, Lá Vem Só...
E Lá Vem Vindo Uma Força Maior!
E Lá Vem Vindo, Lá Vem Só...
Seu Sete Flechas É Uma Força Maior!
Seu Sete Flechas É De Umbanda,
É Nagô Sambuê.
Seu Sete Flechas É De Umbanda,
É Nagô Sambuê.
Quando Chega Na Umbanda,
Auê, Auê.
Quando Chega De Aruanda.
Auê, Auê.

Mariazinha da Praia

Mariazinha da beira da praia,
Como é que sacode a saia?
Mariazinha da beira da praia,
Como é que sacode a saia?
É assim, é assim, é assim
É assim que sacode a saia
É assim, é assim, é assim
É assim que sacode a saia

Pai Joaquim de Angola

Que preto é esse, oh Calunga
Que chegou agora, oh Calunga
É o Pai Joaquim oh calunga
Que veio de Angola.


Que preto é esse, oh Calunga
Que chegou agora, oh Calunga
É o Pai Joaquim oh calunga
Que veio de Angola.

Exu Marabô

Quando passar na encruzilhada,
O não se esqueça de olhar pra traz.   (2x)
E lá na encruza tem morador,
Seu marabô é quem mora lá.
Ele foi padre,
Já rezou missa,
Foi Sacristão
Agora é Satanás    (2x)