Noite linda, noite de lua cheia
As estralas me guiam moça, da juremeia
Ela é bonita, protetora das mulheres
Trabalhou no Caes, no pesado sim senhor
Eu pedi uma flor, ela me deu um jardim
Jogou fagulhas de luz, no meu caminho
Até agora esqueçi de perguntar
Nas estradas da vida como posso lhe chamar
Moça quel é o seu nome ?
Na beira do Caes sou Maria Homen !
Atabaques, Sua Origem e importância !
O atabaque é um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás, Nkisis e Voduns.
Atabaque
O atabaque é feito em madeira e aros de ferro que sustentam o couro. Nos terreiros de candomblé, os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le". O rum, o maior de todos, possui o registro grave; o do meio, rumpi, em o registro médio; o lé, o menor, possui o registro agudo. O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os tambores, utiliza-se um agogô; em algumas casas tocam-se também cabaças e afoxés.
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos blocos de afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, o cilindro de madeira só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o rumpi e o le.
Os atabaques são chamados de Ilubatá ou Ilú na nação Ketu, e Ngoma na nação Angola, mas todas as nações adotaram também os nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de serem denominação Jeje.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Na Calada da Noite
Bate tambor na calada da noite oh negro!
Bate tambor até o dia clarear
Bate tambor na calada da noite
oh negro!
Bate tambor para louvar seu Orixá!
O Negro é vida, é história, é lamento
Um povo sofrido que viveu a escravidão
Vindos da Africa,onde tinham liberdade
Pra viver num mundo novo de tortura e opressão.
ê ê ê senzala
ê ê ê senzala aê
ê ê ê senzala
bate tambor o negro se libertou
ê ê ê senzala
ê ê ê senzala aê
ê ê ê senzala
Hoje não existe tanta dor.
Bate tambor até o dia clarear
Bate tambor na calada da noite
oh negro!
Bate tambor para louvar seu Orixá!
O Negro é vida, é história, é lamento
Um povo sofrido que viveu a escravidão
Vindos da Africa,onde tinham liberdade
Pra viver num mundo novo de tortura e opressão.
ê ê ê senzala
ê ê ê senzala aê
ê ê ê senzala
bate tambor o negro se libertou
ê ê ê senzala
ê ê ê senzala aê
ê ê ê senzala
Hoje não existe tanta dor.
Ogum
Armadura de aço e uma lança na mão REFRÃO
Pai Ogum venceu a guerra ele matou o dragão
Se a estrada é longa, tá difícil de andar
É chamar pelo seu nome ele vem te amparar
Ele é Ogum, é Pai, é Protetor
Foi nos campos de batalha,pai Ogum se consagrou
Se o filho chama,ele vem lhe ajudar
Sua força é poderosa,não deixa filho tombar
É nessa hora que ele emana seu poder
Pai Ogum é poderoso e seu filho pode crêr.
Refrão
Lutou nas guerras sempre combateu o mal
Pai Ogum venceu a guerra ele matou o dragão
Se a estrada é longa, tá difícil de andar
É chamar pelo seu nome ele vem te amparar
Ele é Ogum, é Pai, é Protetor
Foi nos campos de batalha,pai Ogum se consagrou
Se o filho chama,ele vem lhe ajudar
Sua força é poderosa,não deixa filho tombar
É nessa hora que ele emana seu poder
Pai Ogum é poderoso e seu filho pode crêr.
Refrão
Lutou nas guerras sempre combateu o mal
Pai Ogum na nossa Umbanda é o nosso
general
Sua bandeira tem bordado uma cruz
Sua bandeira tem bordado uma cruz
Pai Ogum venceu demanda
em nome de Jesus.
E na Umbanda quando vem pra saravá,
Ele vem das matas virgens, vem da terra ou pelo mar
Sua falange tem a força e poder
Pai Ogum é glorioso não deixa filho sofrer...
E na Umbanda quando vem pra saravá,
Ele vem das matas virgens, vem da terra ou pelo mar
Sua falange tem a força e poder
Pai Ogum é glorioso não deixa filho sofrer...
COBRA-CORAL Valente caçador
Ele é Cobra Coral
Valente caçador -Bis
Quando vem de suas matas ( meu caboclo )
Traz Paz e Amor
Chove chuva miudinha pra molhar o meu sertão
A Umbanda é sua vida e ele é minha proteção
A macaia está em festa o caboclo vai chegar
Oi segura a curimba Cobra Coral quem vai bradar
REFRÃO
A chuva molhou a terra e fez brotar no juremá
Uma linda flôr que deu no seu manacá
Prosperidade e fartura na terra ele vem dá
Ele é Cobra Coral guardião do meu gongá
Ô ô Jurema eu ví ele chegar
Ele é caboclo indio bis
Guerreiro do juremá
Valente caçador -Bis
Quando vem de suas matas ( meu caboclo )
Traz Paz e Amor
Chove chuva miudinha pra molhar o meu sertão
A Umbanda é sua vida e ele é minha proteção
A macaia está em festa o caboclo vai chegar
Oi segura a curimba Cobra Coral quem vai bradar
REFRÃO
A chuva molhou a terra e fez brotar no juremá
Uma linda flôr que deu no seu manacá
Prosperidade e fartura na terra ele vem dá
Ele é Cobra Coral guardião do meu gongá
Ô ô Jurema eu ví ele chegar
Ele é caboclo indio bis
Guerreiro do juremá
EXU MARABÔ
Exu... quando eu passei naquela estrada, eu ouvi uma gargalhada eu parei para ver quem era.-Biz
E aquele homem de capa preta me falou, boa noite moço eu me chamo Marabô -Biz
Se precisar sabe onde eu estou, se quizer ser protegido eu serei seu protetor -Biz
Seu Marabô, Seu Marabô, esse Exu ele sempre me ajudou...
Seu Marabô, Seu Marabô, Venha na UMBANDA vem mostrar o seu valor.
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